- O parto Natural e humanizado de verdade - A maneira segura e emocionante de ajudar mulheres trazer crianças ao mundo

sábado, 10 de janeiro de 2009

Novas Mulheres

Especialmente nestes últimos dias tenho tido surpresas muito gratas quanto a iniciativa de algumas mulheres diante de seu parto.
Seria muito mais fácil se acomodar. Todos falam bem do Parto Normal e não é difícil “querer” um PN, mas no inconsciente coletivo reina a idéia de que a cesárea não faz mal a ninguém e qualquer desculpa serve para justificar.
Em vários aspectos da vida as pessoas não são coerentes, mas convenientes. É muito difícil despertar de tantos preconceitos vida afora. E para isso é necessário um pensamento crítico determinado e incansável, sem sofrer com a lentidão dos que conhecem a verdade ou com a ignorância dos que negam o óbvio, até sem perceber.
Quando me vejo deixando algum antigo conceito, uma opinião se transformando, alguém amadurecendo, me sinto sempre comovida.
Poucas coisas me comovem e entre elas estão a capacidade de autotransformação, o trabalho idealista e a simplicidade. E elas me tocam profundamente.
Quando vejo essas mulheres, algumas ainda tão meninas, reagindo, não se deixando levar pela maré, isto traz esperança de que um dia as pessoas um dia refletirão sobre suas decisões, a gravidade e a grandeza de cada passo que têm para dar.
Algumas mulheres em suas escolhas de partos vão além. Encaram uma sociedade tecnocrática, dependente e limitada. E mais: enfrentam a si mesmas e seus próprios medos. Só o enfrentamento traz fundamentação e amadurecimento. Fugir não é uma maneira eficaz de lidar com os desafios ou com os desejos.
Muitas levarão mais tempo para perceber que o parto não é uma transferência de tutela; umas nem terão a chance de mudar a tempo e outras precisarão passar por outras situações antes de fazerem suas escolas definitivas. O fato é que, a longo prazo, a lição pode ser diferente, mas o aprendizado é igual para todos.
Quero dizer que estou muito orgulhosa com este movimento de libertação feminina. Ainda é uma luta de poucas, mas “umas poucas” muito fortes... A Matrix perde espaço e a consciência se alastra. É o inicio de um novo tempo.

2 comentários:

Thalita Dol disse...

Dydy, que texto bonito!

Eu tb fico feliz qd vejo outras meninas lutando para viver a própria vida. Pq é isso, né?
Um momento importante tem sido roubado de nós, só que a maioria nem se deu conta disso... Mas as coisas estão mudando, estão sim! =)
A notícia está se espalhando e desfazendo a tal "matrix" =D

Beijinhos mil pra ti!

Anônimo disse...

Muito bom vc ter esse retorno, para saber que seu esforço não está sendo em vão!

bjs

Eles já me visitaram