Muitos ainda crêem que a única diferença entre parto normal e cesárea é que um corta embaixo e o outro corta em cima. Entre o parto hospitalar e o parto domiciliar, que a diferença é o lugar. E que parto normal ou vaginal é o mesmo que parto natural.
Está tudo errado.
Todos os bebês nascem. Nem sempre é como se deseja, nem sempre é como deveria ser. O fato é que todos os bebês nascem com ou sem a ajuda da tecnologia. Esta veio para ajudar aqueles raros casos que naturalmente, haveria algum dano.
Enfim, com médico, sem médico ou apesar do médico, todos os bebês nascem. Mas a ajuda é quase sempre bem vinda.
Vamos começar a colocar os pingos nos is.
Parto normal é como se chama tradicionalmente o parto vaginal, hospitalar, geralmente com muitas intervenções. Quando escutamos dizerem “parto anormal”, é deste parto que estão falando. Não há como ser a favor dele. As pessoas que o praticam, o fazem porque não conhecem outra forma e um bebê nascendo é sempre algo emocionante. Isso meio que apaga as dores das mãe. Alías, não é raro que elas se bastem pelo fato do filho ter sobrevivido, tamanho medo socialmente imposto.
Ora, entregar um bebê vivo á mãe é o mínimo que se deve fazer... Estar vivo não é luxo.
Parto domiciliar não se difere do parto tradicional hospitalar somente pelo local onde acontece. A segurança também não é discrepante, mas comprovadamente a mesma. Ou seja, não são as tecnologias invasivas e desnecessárias que tornam os partos seguros, mas que estragam muitas vezes partos que aconteceriam sem problemas, naturalmente.
Só estando dentro de maternidades, mas com o olhar de fora, para perceber o quão absurda é dizer que domiciliar é mais perigoso e fazer parecer que é tudo a mesma coisa, só muda a segurança que é “maior” no hospital.
Em casa, é imensurável a liberdade. Não acontece nada que a mulher não queira. Ali ela pode fazer coisas inaceitáveis num ambiente formal como um hospital, adotará as posições que sua natureza ordenar, sem quem diga que é ridículo, emitirá os sons que seu corpo pedir... Não terá infusões, cortes, apertos, críticas, ordens, normas... Isso aumenta muito as chances das coisas acontecerem. Vocês não imaginam o quanto!...
O parto domiciliar e o parto tradicional hospitalar são completamente adversos. Não é possível ter no hospital o que se tem em casa.
A cesárea é – ou deveria ser - uma cirurgia criada para ser um procedimento médico de emergência. Abrir um abdome jamais será uma coisa simples como a propaganda faz parecer ser. Fazer cesárea é comum, mas não é normal. Há danos físicos, uma cicatriz eterna, mas a cicatriz não é só na barriga: é a marca de que o processo foi impedido, falhou. Isto é muito sério para ser deixado de lado, só porquê mãe e filho estão vivos. Estas informações precisam ser divulgadas ás mulheres para que não permitam se submeter a isto.
Todas estas formas de colocar filhos no mundo certamente têm algum motivo para acontecer. Que cada um aprenda com o que já aconteceu, mas que faça diferente da próxima vez. Que não mine as gestantes que querem o parto que não lhe foi possível, ou que, como profissional, não pode dar. E que cada mulher encontre seu melhor caminho para ser a melhor mãe.
Está tudo errado.
Todos os bebês nascem. Nem sempre é como se deseja, nem sempre é como deveria ser. O fato é que todos os bebês nascem com ou sem a ajuda da tecnologia. Esta veio para ajudar aqueles raros casos que naturalmente, haveria algum dano.
Enfim, com médico, sem médico ou apesar do médico, todos os bebês nascem. Mas a ajuda é quase sempre bem vinda.
Vamos começar a colocar os pingos nos is.
Parto normal é como se chama tradicionalmente o parto vaginal, hospitalar, geralmente com muitas intervenções. Quando escutamos dizerem “parto anormal”, é deste parto que estão falando. Não há como ser a favor dele. As pessoas que o praticam, o fazem porque não conhecem outra forma e um bebê nascendo é sempre algo emocionante. Isso meio que apaga as dores das mãe. Alías, não é raro que elas se bastem pelo fato do filho ter sobrevivido, tamanho medo socialmente imposto.
Ora, entregar um bebê vivo á mãe é o mínimo que se deve fazer... Estar vivo não é luxo.
Parto domiciliar não se difere do parto tradicional hospitalar somente pelo local onde acontece. A segurança também não é discrepante, mas comprovadamente a mesma. Ou seja, não são as tecnologias invasivas e desnecessárias que tornam os partos seguros, mas que estragam muitas vezes partos que aconteceriam sem problemas, naturalmente.
Só estando dentro de maternidades, mas com o olhar de fora, para perceber o quão absurda é dizer que domiciliar é mais perigoso e fazer parecer que é tudo a mesma coisa, só muda a segurança que é “maior” no hospital.
Em casa, é imensurável a liberdade. Não acontece nada que a mulher não queira. Ali ela pode fazer coisas inaceitáveis num ambiente formal como um hospital, adotará as posições que sua natureza ordenar, sem quem diga que é ridículo, emitirá os sons que seu corpo pedir... Não terá infusões, cortes, apertos, críticas, ordens, normas... Isso aumenta muito as chances das coisas acontecerem. Vocês não imaginam o quanto!...
O parto domiciliar e o parto tradicional hospitalar são completamente adversos. Não é possível ter no hospital o que se tem em casa.
A cesárea é – ou deveria ser - uma cirurgia criada para ser um procedimento médico de emergência. Abrir um abdome jamais será uma coisa simples como a propaganda faz parecer ser. Fazer cesárea é comum, mas não é normal. Há danos físicos, uma cicatriz eterna, mas a cicatriz não é só na barriga: é a marca de que o processo foi impedido, falhou. Isto é muito sério para ser deixado de lado, só porquê mãe e filho estão vivos. Estas informações precisam ser divulgadas ás mulheres para que não permitam se submeter a isto.
Todas estas formas de colocar filhos no mundo certamente têm algum motivo para acontecer. Que cada um aprenda com o que já aconteceu, mas que faça diferente da próxima vez. Que não mine as gestantes que querem o parto que não lhe foi possível, ou que, como profissional, não pode dar. E que cada mulher encontre seu melhor caminho para ser a melhor mãe.
5 comentários:
Esse blog é fantástico!
Sou acadêmica de enfermagem, pretendendo me especializar em obstetrícia, planejo ser mãe daqui alguns poucos anos e quero um parto domiciliar.
Vou linkar seu blog lá no meu, espero que ñ se importe!
Sou enfermeiro recem formado, sou completamente contra cesariana, pois a mesma e sinonimo de algo foi enterrompido, deu errado...em meu plantao assisto as parturientes ate no momento do parto, falo com minha equipe medica cesarea somente quando diagnosticar sofrimento fetal ou maternal..
Tive meu primeiro filho hoje com 9 anos,parto cesareo,a minha segunda filha hoje com 8 meses,parto normal.Posso dizer que a emoção e a sensação de ter "parido" você só sente no parto normal,pra mim foi uma emoção unica e inexplicavel.Acho que o parto normal é melhor pra mãe e pra criança tambem.
Obrigada pelas reflexões e pela partilha. É bom saber que de dentro dos hospitais também saem vozes críticas. Pena que em Portugal enfermeiros assim andam escondidos.
Em um parto domiciliar, em caso de emergência, como faz?
Deve-se ter uma equipe d eprontidão no hospital?
Caso não consiga chegar a tempo?
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