Risco é há em qualquer atitude, em qualquer momento, em qualquer circunstância e em qualquer lugar. Quase sempre decidiremos pelo menor risco ou pelo que é mais cômodo ou ainda pelo que acreditamos ser melhor culturalmente mesmo que de fato não seja... Como no caso de escolha por uma cesárea eletiva.
Nossas escolhas não são livres de preconceitos, propaganda e medo. Não podemos fantasiar mais sobre isso. Todas as opções sofrem influência da cultura e da época em que acontecem.
Neste ponto de vista, nos enganamos ao acreditar cega e absolutamente que nos libertamos, quando na verdade apenas trocamos de dono.
Antes o pai, depois o marido e agora uma mistura perigosa de “não saber”, acomodação, orgulho e vaidade.
Esta cegueira também está presente quando acreditamos que, para parir, basta olhar no catálogo do plano, querer e mais nada.
Ninguém sabe ao certo o que se precisa para parir, mas as estatísticas comprovam: é muito mais difícil do que parece... E do que deveria ser.
A grande maioria simplesmente agradecerá a Deus e ao “doutor” a misericórdia pela dor ou a salvação de sua vida. As algumas outras não aceitarão qualquer explicação... Se arrependerão e lamentarão profundamente a substituição da maior manifestação da vida por uma sala fria, conversas paralelas e distanciamento da pessoa mais importante, naquela que tinha todo para ser a noite mais emocionante de sua vida.
Há quem não ligue para isso, “afinal estão todos vivos”...
Há quem não compreenda o quão grandiosa pode ser a natureza.
Onde e com quem parir são sim escolhas fundamentais para o tipo de nascimento que você dará ao seu filho. Quem planta feijão, não colhe milho. Mas é necessário saber e acreditar antes de plantar.
A ignorância é um bom argumento, mas não contém a máquina do tempo.
A dureza financeira conta, mas não pode atrapalhar o parto que você merece ter.
A falta de apoio atrapalha, mas é preciso tirar forças de si mesma para ter suas próprias conquistas.
A dureza financeira conta, mas não pode atrapalhar o parto que você merece ter.
A falta de apoio atrapalha, mas é preciso tirar forças de si mesma para ter suas próprias conquistas.
Então estas são questões não deveriam ser consideradas determinantes quando refletirmos sobre o leite derramado mais tarde.
Porque o que determina seu parto é o que construímos, é o que estamos dispostos e o que fazemos.
Porque o que determina seu parto é o que construímos, é o que estamos dispostos e o que fazemos.
Sinta-se segura e a vontade para escolher, desde que seja de fato uma escolha.
Viva intensamente este momento que se repetirá tão poucas vezes.
Porque é agora que fazemos nossa história.
Seja ela de glória, arrependimentos ou do que mais escolher no catálogo da vida.
Um comentário:
Me doeu ler isso sobre escolher no livrinhoe achar que vai parir... PArece tão óbvio que não vai dar certo mas é o que a grande mioria faz... ACORDEM, MULHERES!
Valeu, Dydy, desabafei! rs
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