Nunca me conformei muito com o fato de algumas pessoas não buscarem qualquer informação antes de engolirem goela abaixo intervenções grandes e sérias, envolvendo seu próprio corpo.
Uma frase que deveria ser abolida da vida de qualquer ser empoderado é “São ordens medicas”. O poder dela é comparado a uma condenação jurídica por um crime importante, mas surpreendentemente muitos aceitam sem questionar. É como se não houvesse outra possibilidade a não ser “obedecer” àquele que “estudou para isso”.
Quando uma mulher conta aquelas historias clássicas de cesárea desnecessária, eu lamento profundamente, ainda mais porque elas acreditam ou necessitar acreditar naquilo.
“Não tive passagem”, “O cordão estava enrolado”, “Estava passando da hora”, “O bebê estava sofrendo”, “Meu útero era assim e assado”, “Eu sou muito baixa/alta”, “O bebê era muito grande/prematuro”, “Eu estava sofrendo muito, então o médico disse que não iria arriscar”.... ARRISCAR? E tantas outras...
Será que nossas mulheres não podem sequer ajudar a decidir por sua vida de parto? Falam tanto em “direito de escolher a cesárea”, mas nunca dão este direito àquela que quer parir. Ou seja, ela pode escolher quando a escolha for cesárea, mas quando for parto normal, quem escolhe é o profissional. Isto é, se não houver qualquer intercorrência, porque a mínima alteração é uma boa razão.
O corpo feminino é perfeito. Se concebeu, é capaz de parir!
Nada que possam dizer ou fazer nos transformará em mulheres-bomba. O parto é sempre uma surpresa, mas só porque não têm controle, não significa que sejam ruim. É uma surpresa boa.
Além do mais, é uma grande ilusão acreditar na segurança e controle de uma cesárea eletiva.
E as cesáreas de emergência? Como podemos aceitar estas tantas cesáreas de emergência pra semana que vem! Emergência é na hora, senão não passa de negócio... No horário comercial de preferência.
Felizmente há um “novo” modelo de mulher (e de homem) chegando para ficar. São pessoas instruídas e que não aceitam decisões autoritárias só porque não são médicas. Aliás, normalmente não é necessário saber muito para parir, senão que você é capaz.
Questionar e se informar são a solução para todos os mistérios por tras de elitizados e dominadores termos técnicos.
E as pessoas estão sutilmente reagindo ao modelo tecnicista de parto. Uma forte demonstração de maturidade social.
Cada vez mais gente informada, cada vez mais enfrentamentos, cada vez mais a mulher reassumindo seu poder.
Que orgulho....
Uma frase que deveria ser abolida da vida de qualquer ser empoderado é “São ordens medicas”. O poder dela é comparado a uma condenação jurídica por um crime importante, mas surpreendentemente muitos aceitam sem questionar. É como se não houvesse outra possibilidade a não ser “obedecer” àquele que “estudou para isso”.
Quando uma mulher conta aquelas historias clássicas de cesárea desnecessária, eu lamento profundamente, ainda mais porque elas acreditam ou necessitar acreditar naquilo.
“Não tive passagem”, “O cordão estava enrolado”, “Estava passando da hora”, “O bebê estava sofrendo”, “Meu útero era assim e assado”, “Eu sou muito baixa/alta”, “O bebê era muito grande/prematuro”, “Eu estava sofrendo muito, então o médico disse que não iria arriscar”.... ARRISCAR? E tantas outras...
Será que nossas mulheres não podem sequer ajudar a decidir por sua vida de parto? Falam tanto em “direito de escolher a cesárea”, mas nunca dão este direito àquela que quer parir. Ou seja, ela pode escolher quando a escolha for cesárea, mas quando for parto normal, quem escolhe é o profissional. Isto é, se não houver qualquer intercorrência, porque a mínima alteração é uma boa razão.
O corpo feminino é perfeito. Se concebeu, é capaz de parir!
Nada que possam dizer ou fazer nos transformará em mulheres-bomba. O parto é sempre uma surpresa, mas só porque não têm controle, não significa que sejam ruim. É uma surpresa boa.
Além do mais, é uma grande ilusão acreditar na segurança e controle de uma cesárea eletiva.
E as cesáreas de emergência? Como podemos aceitar estas tantas cesáreas de emergência pra semana que vem! Emergência é na hora, senão não passa de negócio... No horário comercial de preferência.
Felizmente há um “novo” modelo de mulher (e de homem) chegando para ficar. São pessoas instruídas e que não aceitam decisões autoritárias só porque não são médicas. Aliás, normalmente não é necessário saber muito para parir, senão que você é capaz.
Questionar e se informar são a solução para todos os mistérios por tras de elitizados e dominadores termos técnicos.
E as pessoas estão sutilmente reagindo ao modelo tecnicista de parto. Uma forte demonstração de maturidade social.
Cada vez mais gente informada, cada vez mais enfrentamentos, cada vez mais a mulher reassumindo seu poder.
Que orgulho....
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