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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Menos mãe

Ninguém é mais mãe nem menos mãe por nenhum fato isolado. Todas as mães (ou quase) fariam coisas inimagináveis pelos filhos, se fosse preciso... Coisas bonitas ou desconsertantes, justas ou ilegais, honestas ou abomináveis. Matariam e morreriam; enganariam ou falariam a verdade; se prostituiriam ou trabalhariam á exaustão, qualquer coisa.

Por este motivo, ninguem é menos mãe por precisar trabalhar ou porque errou ou porque não amamentou (por escolha ou falta de informação) ou porque teve cesárea sem indicação relevante (tanto faz se por desinformação, preconceito ou opção).

Nada sem um contexto quer dizer coisa alguma! Boa mãe é aquela que faz tudo que acredita ser bom para o filho. Se melhora a cada dia, aceita novas idéias e repensa velhos conceitos. Analisa, reflete. A boa mãe busca o conforto ou o aprendizado ou até mesmo permite ao filho errar. Se entrega ao trabalho eterno de amar e educar. E de alimentar, vestir, aliviar a dor e fazer sentir bem.

Quem pare não é mais mãe do que quem faz cesárea. Mas uma mãe que se prepara durante a gravidez com uma boa alimentação, exercícios regulares, que se dedica à amamamentação exclusiva, se informa sobre a melhor forma de trazer seu filho ao mundo, que lê, que deseja ter seu bebê na segurança do natural, da pouca intervenção, do que é científico... Essa mãe é igual a que não está nem aí pra nada?

Não estou falando da mãe que não tem escolhas, nem da que estava tendo outros problemas sérios e não pôde se entregar mais do que gostaria. É o que disse, tudo precisa ser analisado dentro de um contexto.

O que acredito mesmo é que ninguém tem o direito de tirar um filho de uma boa mãe... Ou roubar-lhe a maternidade se ela quiser vivê-la plenamente. Nem numa cesárea, nem numa lata de leite, nem na lei dos homens

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