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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eu...

Pessoal, eu sou a Dydy.

Sou enfermeira obstetra e gosto muito de ajudar outras mulheres a terem o momento maravilhoso que tive a oportunidade de ter e sentir por duas vezes. Descobri esse tipo diferente de parto quando engravidei do meu filho mais velho no final de 2001.

Eu só queria parir com uma enfermeira e pouca intervenção. Nem sabia que existia parto domiciliar. Então liguei para a extinta maternidade Leila Diniz no Rio e pedi para me encaminharem à Enfermeira obstetra de plantão. Esta me pediu para ligar numa terça pra falar com a Helo. Liguei e marcamos. Na 1ª consulta, ela me falou sobre parto em casa e não me empolguei nem hesitei...

Desde o inicio me pareceu muito natural. Não foi difícil decidir. Não me senti devendo explicações à minha família, afinal a escolha era minha e meu então marido, me apoiava... Ou pelo menos, não era contra.

Com 40 semanas e 4 dias, no dia 11 de julho de 2002 as 21:22h, de um trabalho de parto difícil de quase 24h, nasceu meu 1º anjo, o Klauss. Os tempos passaram, 2 anos depois me separei, reencontrei e me reapaixonei pelo Sandro, engravidamos e tivemos a gestação mais saudável do mundo, cursei minha pós em obstetrícia com meu 2º anjo na barriga sem saber se era menino ou menina...

Trabalhei ate o fim da gestação, sem um único atestado médico. E no dia 9 de dezembro de 2007 depois de lindas 39 semanas e 3 lindos dias, de um parto rápido, intenso e perfeito, nasceu a minha menina linda com nome de flor... Aglaia.

Decidi criar este blogger para que outras pessoas tenham a chance de serem informadas sobre a dificuldade de se ter um parto normal, que dirá domiciliar nos dias atuais. Muitas mulheres têm medo do PN e "optam", para terem seus filhos, por uma cirurgia arriscada e muito mais mortal que um parto e que deveria ser usada raramente em situações realmente graves numa mídia de 10 a 15% (OMS).

Ao contrário disso, vemos um total descaso com o perigo desta cirurgia com alegações, algumas vezes, absurdas. Há tambem a conveniência (indústria dos bebês) que não pode esperar horas e horas para auxiliar a mulher a parir em paz. E mesmo os profissionais que compreendem os riscos da cesárea e fazem PN, o praticam com inúmeras intervenções não-científicas ou de forma rotineira, quando deveriam ser usadas muito raramente. Exemplo delas: Kristeller (fazer força com o ante-braço na barriga, empurrando o feto pra baixo) causando dor à mulher; Tricotomia (raspagem dos pelos pubianos), expondo a vagina e o bebê a novos micróbios e desrespeitando a individualidade da mulher; Enema (lavagem intestinal), também expondo a mulher com o falso argumento de eliminar as bactérias da região e tornar o parto asseptico; Colocação de soro com ocitocina para acelerar o trabalho de parto (causa aumento da dor e nao é adequado para todas as mulheres); Dieta 0 (nenhuma alimentação durante talvez 15h de trabalho de parto) para o caso da mulher "precisar de cesárea; posição horizontal (que não é favorável a gravidade, normalmente atrapalhando a expulsao do bebe e so facilita o trabalho do profissional, nao da mulher).

Faço parte de um grupo de mulheres que resolveu se rebelar contra esta situaçao insustentável de quase 100% de cesáreas em convênios de saúde e este modelo desrespeitosoo de assistência à mulher que tem parto vaginal, que a propósito é bem diferente de um parto domiciliar e qualquer hora vou explicar o porquê.

Meu email é dielly@mail.com Mas por favor, não use nosso tempo tentando me converter à cesárea ou ao parto tradicional. Adorarei ajudar, trocar ideias e receber novas informações. Um abraço!

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